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segunda-feira, 1 de junho de 2020

VEREADOR AGNALDO ROSAS, MORRE POR COMPLICAÇÃO DA COVID-19

O vereador de Altamira no Pará Agnaldo Rosas de Oliveira (PSB), 51 anos, morreu nesta segunda-feira, 01 junho, em decorrência da covid-19. Agnaldo estava internado no Hospital Regional Público da Transamazônica desde o dia 15 de maio em um leito de UTI. Ele estava sendo medicado, chegou a ser entubado, mas não resistiu às complicações causadas pelo novo coronavírus. No dia 30 de abril, o parlamentar já havia perdido uma irmã em Belém, também vítima da Covid-19.
Natural de Altamira, Agnaldo Rosas era formado em Direito desde 2003, pela Universidade Federal do Pará. Em 2016 conseguiu chegar à Câmara de Vereadores de Altamira sem gastar nenhum centavo. Por dois anos foi presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Em 2018 chegou a se candidatar ao cargo de deputado estadual.
Como parlamentar, Agnaldo Rosas sempre manteve uma postura contrária à atual gestão do município, por acreditar que o governo municipal poderia ser mais humanizado e transparente nas suas ações.
Desde o início do mandato, em janeiro de 2017 lutou pela realização do concurso público municipal. Foi autor do projeto de Lei 102/2019 que obrigou a Prefeitura de Altamira a afixar placas informativas em todas as obras realizadas pelo município, com valor, o nome da empresa que venceu a licitação e o prazo de conclusão.
Já no período da pandemia do novo coronavírus, juntamente com outros colegas parlamentares, vistoriou várias Unidades Básicas de Saúde de Altamira e ajudou a produzir um relatório sobre a atual situação da saúde do município. Agnaldo também sempre se fez presente nas mais diferentes reuniões de interesse público promovidas por instituições e movimentos sociais. Em sua carreira pública procurou defender os interesses coletivos, principalmente nas áreas da Educação, Saúde e Cultura. 
O lado humano de Agnaldo Rosas
De uma humildade peculiar e com uma simplicidade tamanha, Agnaldo Rosas, às vezes, passava despercebido em algumas reuniões como vereador e até mesmo por sua profissão. Como advogado nunca exigiu que ninguém o chamasse de doutor. Na maioria das causas, advogou de graça, principalmente para os mais necessitados.
Era através das redes sociais, principalmente nos grupos de WhatsApp, que ele expressava suas ideias e sempre deixou bem claro a esperança de dias melhores para a cidade de Altamira, mas quis o destino que ele partisse antes de ver seus sonhos realizados, porque quem teve a chance de conhecê-lo sabe de suas qualidades e de seu caráter admirável.

Fonte: A Voz do Xingu/ blog Pinga Fogo Tabloide


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