Um servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai), que reside atualmente em Imperatriz, no Maranhão, acusado de pertencer a uma organização criminosa internacional de pedofilia, foi alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Federal do Pará, na manhã desta terça-feira (9).
Os agentes federais se deslocaram de Redenção, no sul paraense, para cumprir mandado de busca e apreensão na casa do acusado, naquela cidade maranhense. Foram apreendidos o computador e o celular do servidor, que serão periciados em busca de armazenamentos de imagens pornográficas envolvendo crianças e adolescentes.
A operação federal, denominada “Filthy Sharing” (compartilhamento sujo) está sendo feita em conjunto com a Guarda Civil Espanhola, que identificou conteúdos de pornografia infantil na rede mundial de computadores e comunicou a Polícia Federal, ainda em 2014.
As investigações, suspeita a polícia espanhola, podem desarticular uma rede internacional de pedofilia. De acordo com informações da PF, a Guarda Civil Espanhola rastreou um e-mail na internet da cidade de Tucumã, no Pará, em 2014 e passou as informações aos agentes brasileiros.
Investigações dos agentes da Espanha apontaram que o suspeito, em 2014, fazia parte de uma rede internacional de compartilhamento de pornografia infantil pela internet. Desde então, a PF do Pará começou a investigar o caso e conseguiu localizar o suspeito, um funcionário da Funai que na época morava em Tucumã.
Agentes federais de Redenção revistaram a casa do servidor público, mas não conseguiram no primeiro momento localizar nada referente aos crimes de armazenamento ou compartilhamento de pornografia infantil. No entanto, o computador e o celular dele foram apreendidos para perícia e análise mais detalhadas.
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