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domingo, 21 de junho de 2020

Em carta aberta nas redes sociais, ex-governador Simão Jatene critica o que considera censura aos profissionais de imprensa no Pará

Em longa acarta aberta em uma rede social, o ex-governador Simão Jatene manifestou preocupação com o que considera uma tentativa de calar profissionais de imprensa no estado do Pará, sob o pretexto de apurar produção de “fake news”. “Para tanto, basta ver as últimas operações da polícia estadual nas residências de reconhecidos e respeitados jornalistas e profissionais de marketing, sem falar nas ações contra conhecidos blogueiros”, pontua Jatene em sua manifestação.
Ele menciona algumas ações do governo estadual como medidas repressivas e tentativas de controle da informação. “Como a mal engendrada lei estadual das ‘Fake News’, e a frequente utilização desrespeitosa da polícia do estado, com o objetivo  de transformá-la em polícia do governador. Substituindo a nobre missão de defender a sociedade, pela mesquinha e covarde tarefa de perseguir desafetos”, dispara Jatene.
Ele ressalta que tem observado com preocupação essas ações por porta do Governo do Estado. “O atual grupo no poder, sem descer dos palanques, continua a utilizar a mesma estratégia, métodos, práticas e instrumentos da campanha, inclusive veículos de comunicação que são concessões públicas, para consolidar um projeto de poder familiar e autoritário de apropriação e domínio do Estado. E para isso, sem qualquer escrúpulo, cria e difunde mentiras com objetivo de intimidar adversários e manipular a população, fortalecendo a velha política”, afirma.
Ao longo do texto Jatene faz várias críticas ao governo estadual, citando as denúncias publicadas na imprensa, incluisve a investigação da Polícia Federal (PF) sobre a compra dos respiradores, e reitera que a livre manifestação nas redes sociais ou outros meios é um direito de todos os cidadãos no exercício, além da liberdade de expressão, do controle social necessário sobre as ações do governo.
“Em face disso, as redes sociais assumem papel fundamental para o exercício democrático e o controle social, despontando como fonte quase solitária da informação não censurada pelo crivo oficial, e voz daqueles que não se vêem representados por um parlamento apático e vergonhosamente emudecido”, diz o ex-governador.


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