Celso Sabino entrou na Câmara Federal com muita força e apoio e votos do paraenses, mais é conhecido no meio politico por fazer acordos e não cumprir e isso irá pesar na balança agora na reeleição que pode até voltar a ser candidato a deputado Estadual no Pará, outra dificuldade do parlamentar é no ingresso em outro partido, pois ainda não decidiu para qual legenda deve se filiar.
Para não perder o mandato, Celso explicou que tem como apresentar provas dos motivos de sua saída. "Está tudo sendo feito conforme a lei. Entrei com uma ação, onde comprovamos os motivos para a justa causa para a desfiliação", informou Sabino ao Congresso em Foco.
A eleição para uma vaga na Câmara dos Deputados é proporcional, dessa forma, os votos no partido também contam para definir quem são os eleitos. Assim, Sabino só pode sair do PSDB sem perder o mandato caso comprove que foi perseguido ou que a sigla mudou seu programa ideológico.
Outra possibilidade é o comando do PSDB e a direção da sigla fazer um acordo permitindo a saída do deputado e a manutenção do mandato na Câmara.
Por meio de nota, o paraense comunicou aos eleitores a sua decisão e declara: "Meu partido é o Pará". Confira a nota na íntegra:
Sou servidor Público de carreira, sempre desejei servir ao meu semelhante ao meu Estado e ao meu País, no contexto de então fiquei fascinado pela luta do Dr. Almir Gabriel, em construir um Pará através de obras e serviços que podia acurar a economia do Estado e assim melhorar a vida das pessoas, principalmente as desvalidas e desesperançadas, por isso entrei nesta atividade insana da política, com os seus prós e contras, uma vez que valorizo muito a família, sendo a politica geralmente o revés disso.
Com muita luta o povo me elegeu Deputado Estadual e depois Deputado Federal, o que sempre agradeço aos milhares de votos recebidos, tento a cada dia fazer jus a este merecimento, entretanto nem sempre as coisas são como sonhamos. Entusiasticamente entrei no PSDB por ser o partido de minhas aspirações, mas independentemente da nossa vontade as coisas mudam.
Com muita tristeza vi o PSDB não entender minha determinação em contribuir cada vez mais, como quem não tem tempo a perder e como diz o poeta “O tempo não para”, entretanto entendi que o tempo da politica é diferente, pelos difusos interesses geralmente obscuros.
Sofri bullying em Brasília quando fui eleito líder do PSDB e o maquiavelismo me venceu. Fui escolhido Líder da maioria na câmara por 257 parlamentares federais e o partido ao invés de aproveitar nossa articulação tratou de fazer um processo de expulsão, mesmo estando em segundo lugar na pesquisa de opinião pública para prefeitura de Belém fui mais uma vez preterido.
O meu partido é o Pará.
Acredito que não cabe fazer política com o fígado, olhando sempre pelo retrovisor, o nosso Estado é grande e temos muito a fazer, não podemos herdar velhas disputas políticas, o passado deve ficar no passado e encerradas as eleições desmanchem-se os palanques e vamos buscar obras e serviços a quem nos elegeu, o futuro é o que importa, pois nele estão vidas humanas em jogo e colocarei minha juventude e entusiasmo para fazer deste estado um lugar bom para se viver.
Em perfeita consciência, não posso mais acreditar que o PSDB possa sequer me dar uma vaga para disputar as próximas eleições, Tenho inúmeros e fraternos amigos no PSDB dos quais não me afastarei e muita admiração por renomes nacionais históricos e expoentes lideranças do partido, que é de domínio público.
Não posso decepcionar os inúmeros eleitores que acreditam em mim. Por isso informo que judicializei ação para sair do meu partido de origem e continuar a luta pelo que acredito, atravessando os percalços da política rasteira e sem nexo. Sinto-me mais motivado a promover o crescimento do Estado e melhora de nosso sofrido povo do nosso querido Pará.
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