De acordo com o major Celso dos Santos Piquet Júnior, comandante do 7º Grupamento Bombeiro Militar (GBM) de Itaituba, também no sudoeste paraense, o estado de emergência é importante nesse momento, uma vez que, tem como objetivo garantir a segurança da população diante da ocorrência de fenômenos como cheias, enxurradas, desabamentos de pontes e destruição de casas.
Em Rurópolis, conforme explicou o major Celso, as áreas afetadas são tanto rurais quanto urbanas, e essa situação se dá por conta do nosso inverno amazônico, com chuvas torrenciais nesse período. "Como o solo já está saturado das chuvas, vai gerando uma elevação gradual do nível das águas na região, seja do rio Iriri, um afluente do Xingu, e dos outros afluentes dos rios Tapajós ou Amazonas", explica o comandante.
Apesar da situação ser preocupante, o comandante explica que ainda não há necessidade de retirar as mais de duas mil famílias afetadas, tanto na zona urbana quanto na zona rural do município. "No momento não há risco de desabamento porque nós já estamos acompanhando o caso e entregamos relatório às autoridades exatamente para evitar agravamento da situação", informa.
Mobilização
A situação de emergência abrange as seguintes áreas na zona rural: Vicinal Monte de Ouro, Vicinal Cachoeira, Vicinal Caximbão, Vicinal Monteiro Lobato, Vicinal Baiano, Vicinal Km 100 Sul, Vicinal Km 40 Norte, Vicinal Km 65 Sul, Vicinal Km 45 Norte, Vicinal KM Km 60 Sul, Vicinal Km 60 Norte; e área urbana nos bairros: Leitoso, Serraria, Arroz, Bela Vista, Vila Nova, Bom Jardim, Alvorada, Lagoa e Planalto.
Com a publicação do Decreto, fica autorizada a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução, bem como a convocação de voluntários para reforçar ações de resposta ao desastre e realização de campanhas para arrecadação de recursos junto à comunidade.
Fonte: Agência Pará
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