A ação civil tramita no Juízo Substituto da 23ª VF do Rio de Janeiro. A denúncia envolve também o Ministério do Turismo, que abriga a secretaria. Conforme antecipado pela coluna de Ancelmo Gois. Ela cobra uma indenização de R$ 70 mil.
Em entrevista ao Globo, Lygia contou que decidiu entrar com a ação logo após a entrevista da atriz. Na ocasião, a então secretária da Cultura disse que “sempre houve tortura”, que não se devia “ficar cobrando coisas que aconteceram nos anos 60, 70, 80”. Também cantou a marchinha “Pra frente Brasil”, que foi apropriada pelo regime militar e virou um símbolo do governo da época.
"Fiquei horrorizada com a forma como ela naturalizou a tortura", diz Lygia. "Não há liberdade de expressão que abarque a apologia a crimes. É um acinte a todos os que foram afetados pela violência.
O diplomata e economista José Jobim desapareceu em 1979 após revelar que denunciaria o superfaturamento na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, pendurado pelo pescoço em uma árvore pequena. Em 2018, o Estado reconheceu que Jobim havia sido torturado e morto pelo regime militar e que a hipótese de suicídio levantada na época havia sido forjada.
Fonte: Ig Segundo
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