Foi montada uma unidade de atendimento médico e psicológico às famílias dos presos na entrada do presídio, para o momento de confirmação dos nomes. Por ordem do Gabinete de Gestão, os familiares foram os primeiros a ter acesso à listagem. A Polícia Militar permanece com efetivo do Grupo Tático Operacional (GTO) dentro da unidade prisional desde às 10 h, momento em que o Sistema de Segurança recobrou o controle da situação.
O grupo, formado pelo titular da Susipe, Jarbas Vasconcelos; secretário de Estado de Segurança Pública, Ualame Machado; pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dilson Jr., e pela diretora do CRTA, Patrícia Abucater, passou a tarde em Altamira, definindo ações posteriores ao ocorrido, no sentido de evitar possíveis retaliações em outros ambientes prisionais. Duas guarnições da PM de Santarém foram enviadas ao município para garantir o reforço na segurança pelas próximas semanas.
Técnicos e peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves também foram enviados de Belém ao presídio, na tarde desta segunda-feira, para iniciar os trabalhos de identificação. A remoção foi iniciada e os corpos serão encaminhados ao Instituto Médico Legal de Altamira.
Repúdio - Em um vídeo divulgado na tarde de hoje, Helder Barbalho lamentou o que classificou de "episódio horroroso", e reafirmou que sua gestão é dedicada, desde o início, a conter a criminalidade em todo o Estado, dentro e fora do sistema carcerário. Como exemplo prático disso, ele lembrou que, até o momento, em parceria com o Ministério da Justiça, já conseguiu a transferência de 30 líderes de facções criminosas para presídios federais do Paraná, em uma ação preventiva.
"Continuaremos agindo firmemente para demonstrar o poder do Estado e, acima de tudo, não pactuar com este tipo de procedimento", assegurou o governador, reforçando o apoio do ministro Sérgio Moro em transferir imediatamente os líderes de uma "carnificina lamentável". Helder Barbalho confirmou, ainda, que os esforços em recuperar a estrutura carcerária e dar paz à população seguem como prioridades.
As informações são da Agência Pará
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