Até às 12h, eram 267 pontos de interdição ativos no país, sendo que as maiores concentrações foram registradas nos Estados de Santa Catarina, Pará e Mato Grosso.
O ápice dos bloqueios nas rodovias federais aconteceu durante a tarde de segunda-feira 31, com o registro de 421 interdições no país. Desde então, cerca de 300 pontos foram desobstruídos.
Segundo o diretor-executivo da PRF, Marco Territo, o órgão solicitou apoio da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança e policiais militares estaduais e outras forças de segurança para “restabelecer a ordem o quanto antes e liberar o trânsito nas rodovias e garantir o direito de ir e vir e o escoamento de mercadorias nas rodovias federais”, disse.
“Essa manifestação é complexa por não termos conseguido identificar as lideranças do movimento. Desse modo, temos dificuldades em verificar qual seria a pauta de reivindicações, prejudicando as negociações”, destacou o diretor-executivo.
De acordo com a PRF, em vários dos pontos, os policiais identificaram manifestantes com a presença de famílias, crianças e pessoas de idade. “Então, temos que atuar de forma coordenada”, disse Territo durante a coletiva. Segundo ele, o protocolo de atuação envolve a aplicação de multa aos manifestantes, que variam de R$ 5,8 mil a R$ 17,6 mil, “inclusive, aqueles que dão apoio logístico às obstruções”.
Em um balanço parcial, até a madrugada de hoje já foram aplicadas 182 autuações administrativas em desrespeito ao Código de Trânsito Brasileiro.
O setor de inteligência da PRF afirmou que a crise escalou muito rápido. Às 23h30, do domingo 30, eram 27 pontos de bloqueio. Meia hora depois já havia 37 registros. No início da madrugada, a PRF identificou 111 interdições. “Nós não tínhamos nenhum elemento que a crise teria essa envergadura”, admitiu Luís Carlos Reischak, diretor de inteligência do órgão.
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