Bilionário republicano fará discurso em sua luxuosa residência em Mar-a-Lago, na Flórida, às 23h no horário de Brasília.
Seu assessor Jason Miller prometeu uma declaração “muito profissional, muito formal”, embora seja esperado que o ex-presidente esteja cercado por um grupo de apoiadores “com cartazes”.
Mas Trump é imprevisível e pode mudar de ideia no último minuto. Adiar o anúncio, como sugerido por alguns de seus assessores, seria complicado, considerando sua fala de que “talvez o discurso será o mais importante já feito na história dos Estados Unidos”.
Trump deixou Washington depois que seus apoiadores invadiram o Capitólio. Mas optou por permanecer na arena política e continuar arrecadando fundos e realizando comícios em todo o país.
Antes das eleições de meio de mandato de 8 de novembro, Trump parecia determinado a aproveitar a derrota prevista para os democratas e o sucesso esmagador dos republicanos para voltar triunfante.
Mas a “onda vermelha”, a cor dos republicanos, com a qual os conservadores contavam, não aconteceu.
Os democratas mantêm o controle do Senado e, embora os republicanos provavelmente recuperem o controle da Câmara dos Representantes, será por uma margem menor do que pensavam.
Esses resultados decepcionantes, especialmente os de alguns dos candidatos apoiados por Trump, obscurecem seus planos presidenciais. Vozes republicanas influentes pediram inclusive que ele se afastasse da liderança do partido.
Duelo na Flórida?
Parte dos conservadores aposta em outro possível candidato à Casa Branca: o governador da Flórida, Ron DeSantis, de 44 anos.
A nova estrela da extrema-direita saiu fortalecida das eleições de meio de mandato e alertou que sua luta está “apenas começando”.
No momento, Trump mantém uma popularidade inegável entre a base e as pesquisas continuam a mostrá-lo como o vencedor nas primárias republicanas.
Mas os inúmeros problemas legais do ex-presidente ameaçam sua volta à Presidência americana. Trump é alvo de várias investigações por seu papel no ataque à sede do Congresso, em 6 de janeiro de 2021, e por sua gestão dos arquivos da Casa Branca.
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