POLÍCIA FEDERAL FECHA GARIMPOS E PRENDE SUSPEITOS DE CRIMES AMBIENTAIS NO SUDESTE DO PARÁ - TABLOIDE PINGA FOGO

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quarta-feira, 28 de julho de 2021

POLÍCIA FEDERAL FECHA GARIMPOS E PRENDE SUSPEITOS DE CRIMES AMBIENTAIS NO SUDESTE DO PARÁ

A Polícia Federal deflagrou na manhã de desta terça-feira, 28, a Operação “1200”, que teve como objetivo combater crimes ambientais, extração ilegal de minérios e trabalho escravo na zona rural do município de Ourilândia do Norte, na região sudoeste do Pará. Estão sendo cumpridos 26 Mandados de Busca e Apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Redenção, região sudoeste do Pará.

Até o momento foram fechados seis garimpos de ouro clandestinos e duas pessoas foram presas em flagrante delito. Foram apreendidos, até agora, nove Escavadeiras Hidráulicas, motores de sucção, diversos apetrechos de garimpo, mercúrio, uma pequena quantidade de ouro, armas, munições e documentos contendo dados sobre a contabilidade das atividades. Diversos trabalhadores foram encontrados em condição degradante de trabalho.


A ação conta com a participação de pouco mais de 100 Policiais Federais, dentre eles nove integrantes do COT – Comando de Operações Táticas, grupo de elite da Polícia Federal, um helicóptero Esquilo, do CAOP - Comando de Aviação Operacional da Polícia Federal,  dois  Procuradores do Ministério Público do Trabalho e um Procurador da República.


Constatou-se que, desde o início do ano de 2019, a área da Fazenda 1200 e áreas da União em seu entorno estão sendo exploradas ilegalmente por garimpeiros. A atividade representa risco à saúde dos trabalhadores pelo uso indiscriminado de mercúrio, causa desmatamento, polui leitos de rios e causa danos irreparáveis à fauna e flora do local atingido. Além do impacto ambiental, o município de Ourilândia do Norte teve o sistema de abastecimento de água comprometido em razão da poluição do Rio Águas Claras. O projeto de captação de águas é uma parceria firmada entre a FUNASA e o município de Ourilândia do Norte, no valor aproximado de R$ 24 milhões e encontra-se paralisado. O dano ambiental será quantificado, posteriormente, pela Perícia da Polícia Federal.

Divulgação/ PF

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