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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Saiba quem é a mulher de chefe do tráfico do Pará, presa em quiosque da Barra da Tijuca


da Rosa Baladan, de 25 anos, presa no domingo e apontada como mulher de um dos chefes do tráfico do Pará, tinha uma loja de roupas na Penha, estudou técnica de edificações e mantinha perfis privados nas redes sociais. No TikTok, apenas cinco vídeos publicados: dois de coreografias e três de dublagens. A jovem, segundo a Polícia Civil, movimentou cerca de R$ 2 milhões em suas contas bancárias, suspeitas de serem usadas para lavagem de dinheiro e extorsão. Ela é investigada por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e tráfico de drogas.

Evelin da Rosa Baladan foi presa quando saía de um quiosque na praia da Reserva, Zona Oeste do Rio, após uma festa — Foto: Reprodução

Evelin da Rosa Baladan foi presa quando saía de um quiosque na praia da Reserva, Zona Oeste do Rio, após uma festa — Foto: Reprodução

Segundo a polícia, Evelin é mulher de Anderson Souza Santos, o Latrol, apontado como um dos integrantes de uma facção do Pará. Os chefes do bando estão escondidos em favelas do Rio. Latrol também era um dos principais comparsas de Léo 41, que morreu em uma operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, em março.

A loja na Penha, de nome fantasia Baladan Modas e Acessórios, ficava na Rua Aimoré, residencial e com bares, quitandas e mercados locais. A polícia investiga se o estabelecimento é utilizado dentro do esquema de lavagem de dinheiro, oriundo da extorsão de comerciantes no estado do Pará.

Em fevereiro de 2022, oito pessoas foram assassinadas nessa rua durante uma operação policial, todas apontadas como suspeitas pela polícia. 

Segundo as investigações, Evelin chegou ao Rio no início de 2021, e morava no Complexo da Penha, na Zona Norte, com apoio de criminosos da região. Ela foi presa quando saía de um quiosque na Praia da Reserva, Zona Oeste do Rio, após uma festa no domingo. Uma amiga estava com ela no momento da prisão, e foi detida quando se preparava para entrar em um carro de aplicativo.

A prisão foi feita com apoio da DHC, DHNSG, DRE, DRACO e SSINTE e faz parte da operação Acerto de Contas, que prendeu 18 pessoas por organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Na primeira fase, além das prisões e apreensões, foi realizado o bloqueio bancário no valor superior a R$ 6 milhões na conta dos investigados.

Extra/Globo

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