A terceira dose da vacina contra a covid-19 produzida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech tem se mostrado cada vez mais promissora. Por isso, as empresas anunciaram em conjunto nesta quinta-feira, 08, o pedido de autorização às autoridades reguladoras de saúde para aplicá-la globalmente.
“As empresas esperam publicar dados mais definitivos logo, assim como em uma revista revisada por pares, e planejam enviar os dados à FDA (agência de Alimentos e Drogas americana), à EMA (Agência Europeia de Medicamentos) e a outras autoridades reguladoras nas próximas semanas”, informaram em nota.
Dados de um teste em andamento conduzido pela Pfizer mostram que a terceira dose administrada seis meses após a segunda aumenta os níveis de anticorpos de cinco a 10 vezes mais do que apenas as duas doses, protegendo contra a cepa original do coronavírus e a variante Beta, encontrada pela primeira vez na África do Sul, de acordo com o anúncio.
Ainda segundo a Pfizer, as expectativas de forte proteção contra a variante Delta, altamente contagiosa e dominante no mundo atualmente, se mantém. Mas há indícios encorajadores de que uma terceira dose aumente ainda mais a eficácia da resposta imune.
Mesmo assim, as empresas estão desenvolvendo uma vacina que tem como alvo específico a variante Delta e a previsão é de que os estudos clínicos comecem em agosto deste ano, a partir da aprovação regulatória. As primeiras amostras estão sendo fabricadas nas instalações da BioNTech em Mainz, na Alemanha.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou no dia 18 de junho, um estudo clínico para avaliar a segurança e eficácia da terceira dose da vacina da Pfizer/BioNTech. Podem participar do estudo pessoas com diferentes faixas etárias, a partir dos 16 anos.
Com informações do Metrópoles
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