Foto: Jader Paes / Ag.Pará
A região do Baixo Amazonas já enfrenta uma segunda onda ocasionada pela Covid-19. De acordo com o secretário adjunto de Saúde Pública, Sipriano Ferraz, a ampliação de leitos ocorreu de forma descentralizada para o fortalecimento do combate ao novo coronavírus nas cidades.
“É importante ressaltar que, na primeira onda de covid-19, nós chegamos a ter 90 leitos de UTI disponíveis para as regiões do Baixo Amazonas e Tapajós, hoje temos 136 leitos. No Hospital de Juruti, temos 10 leitos de UTI, abrimos 75 de UTI em Itaituba e mais 51 leitos UTI em Santarém”, garantiu.
O secretário reforça o compromisso e os esforços do governo do Estado para impedir o avanço da covid-19 em todo o Pará.
“O Governo não tem medido esforços para ampliar essa retaguarda, mas temos que deixar claro para a população que os doentes quando chegam na UTI, com covid-19, principalmente os que são intubados, têm um tempo médio de permanência hospitalar muito longo, ficando em média 20 dias internados na UTI. Então, temos um giro de leitos muito lento e isso nos preocupa. É possível que, ainda essa semana, iremos começar a transferência de pacientes do Baixo Amazonas para Belém, para o nosso hospital de referência, que é o Hospital de Campanha do Hangar”, reforçou Sipriano Ferraz.
Mais Leitos
Além dos leitos já abertos, o Governo do Pará vem trabalhando para ampliar ainda mais a rede pública de atendimento aos pacientes vítimas da pandemia no Pará. Em parceria com a Prefeitura Municipal, o Estado decidiu reabrir o Hospital de Campanha em Santarém, na região Oeste, para enfrentar o aumento de casos da Covid-19 nos municípios do Baixo Amazonas. A previsão é que o hospital ofereça 60 leitos clínicos para vítimas do novo coronavírus.
O governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou em suas redes sociais, na manhã de domingo (31), a ampliação da quantidade de leitos para pacientes com Covid-19 no Sudeste paraense. No Hospital Municipal de Marabá, em parceria com a Prefeitura, serão abertos mais oito leitos de UTI e 16 leitos clínicos. Em Parauapebas, aproveitando a capacidade de instalação do hospital, serão ofertados 140 novos leitos, 70 de UTI e 70 clínicos, para reforçar as estruturas de enfrentamento à doença.
*Texto: Melina Marcelino (Ascom Sespa).
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