Telmário Mota, que foi senador por Roraima de 2015 a 2023 e teve como último partido o Solidariedade, seria o mandante do crime. Leandro Luz, que teria executado o assassinato, foi preso e outro homem que teria atuado na logística e no planejamento do crime também teve sua prisão decretada.
A Polícia Civil de Roraima investiga a participação de Cleidiane Gomes da Costa, assessora do ex-senador, no crime. Ela, que trabalha com Telmário há cerca de duas décadas, foi inquirida na condição de interrogada.
Segundo as autoridades, a assessora confirmou que monitorou a vítima nos dias que antecederam o crime, tendo utilizado um veículo locado pelo senador. Cleidiane passava informações diretamente a ele sobre Antônia e a filha.
“Ela confirmou que passava informações diretamente ao senador, acerca não apenas do monitoramento, mas do cotidiano da vítima e da filha da vítima”, disse o delegado João Evangelista, que conduz a investigação. A juíza do caso ordenou que Cleidiane seja monitorada por tornozeleira eletrônica.
Segundo os investigadores, o local onde o crime foi planejado foi a fazenda Caçada Real — nome que deu origem à Operação. A propriedade pertence ao ex-senador Telmário Mota e foi um dos locais alvos de busca na operação.
A Polícia Civil concluiu que a vítima já tinha uma relação com o provável mandante, que passou a ser desastrosa nos últimos 12 meses, especialmente por conta de conflitos judiciais.
Em 2022, a filha do casal acusou o pai de tentativa de abuso sexual. Antônia estava com um depoimento no processo criminal que investiga o ex-senador pelo crime de estupro marcado para 2 de outubro.
CNN Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário