O Conselho Tutelar de Parauapebas, interior do Pará, informou através de nota que está investigando um estupro coletivo a uma menina de 12 anos, por cerca de 30 indígenas ocorrido em uma aldeia na região de Carajás.
O caso está sendo conduzido pela Delegacia de Atendimento à Mulher, Criança e Adolescente Vítima (DEAM/DEACA), em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Parauapebas e os Conselhos Tutelares I e II.
A denúncia chegou aos órgãos através do pai da indígena de apenas 12 anos, que foi vítima de um ato brutal de estupro coletivo no dia 29 de novembro, por cerca de 30 homens indígenas.
E nota, o Conselho Tutelar de Parauapebas informou que o caso está sendo acompanhado de perto, pois esse não seria um fato isolado. “Entendemos e respeitamos que os povos indígenas têm o direito de formar seus descendentes dentro de suas práticas culturais, religiosas e coletivas, sendo este ato em favor da manutenção da vida dos povos. É inconcebível que em tempos atuais a ideia da manutenção de costumes que violam a própria vida indígena, praticada pelos próprios povos indígenas, seja vista como natural ou cultural. Por isso é urgente a intervenção das autoridades estaduais e nacionais perante os fatos denunciados e apurados.”, diz em nota.
Em parte do relato, o pai da criança contou ainda que ela foi salva por um professor que a viu sendo estuprada por vários homens que chegaram de caminhonetes e a levaram para o rio onde o abuso aconteceu.
Além da Polícia Civil, o Ministério Público teria sido acionado. A criança está internada em um hospital municipal de Ourilândia do Norte desde o dia 30 de novembro.
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