De acordo com a coordenadora do PFA Altair Miranda foram dias de intenso aprendizado referentes a missão do Acolhimento Familiar. "Foi uma experiência relevante perceber a importância do trabalho que realizamos em Santarém com essa modalidade, pois ele trabalha a ressignificação dos laços afetivos das crianças e adolescentes que passam pelo acolhimento familiar. Tudo se resume no afeto que é algo importante para contribuir com o futuro desses acolhidos. Trouxe na bagagem experiências desafiadoras para serem compartilhadas com toda a rede de proteção de criança e adolescente para que possamos fortalecer ainda mais nosso trabalho no município".
"O PFA é um grande programa e temos o desafio de trabalhar cada dia para avançar e conseguirmos mais famílias para que possamos acolher mais crianças nessa modalidade de acolhimento. Assistimos palestras de outros municípios referências nacionais no acolhimento familiar e percebemos a importância de cada vez mais trabalhar com a rede de proteção mais articulada", pontuou a vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDCA) Marileuda Cunha.
Em Santarém o lançamento oficial do Programa Família Acolhedora (PFA) aconteceu no dia 12 de julho, no Centro Municipal de Informação e Educação Ambiental (Ciam).
Em Santarém, o programa foi implantado em 18 de Março de 2014 e desde então muitas conquistas foram alcançadas. Ele recebeu 33 crianças e adolescentes e desse total 80% dos acolhidos voltaram para suas famílias de origem. O programa já contou com 26 famílias inseridas e disponibilizando acolhimento.
O PFA é administrado pela Prefeitura de Santarém por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras) e conta com uma equipe Interprofissional, coordenadora, uma psicóloga e uma assistente social que atuam desde a captação de famílias voluntárias dispostas a aderir e seguir as diretrizes do programa até o acompanhamento da medida efetiva. Levando sempre ao judiciário as intercorrências que eventualmente surgirem e que necessitarem de medida judicial.
Conforme a Resolução CNAS Nº 13, de 13 de maio de 2014, o Programa Família Acolhedora tem como objetivos:
1) Promover o acolhimento familiar de crianças e adolescentes afastadas temporariamente de sua família de origem;
2) Acolher e dispensar cuidados individualizados em ambiente familiar;
3) Preservar vínculos com a família de origem, salvo determinação judicial em contrário;
4) Possibilitar a convivência comunitária e o acesso à rede de políticas públicas;
5) Apoiar o retorno da criança e do adolescente à família de origem.
2) Acolher e dispensar cuidados individualizados em ambiente familiar;
3) Preservar vínculos com a família de origem, salvo determinação judicial em contrário;
4) Possibilitar a convivência comunitária e o acesso à rede de políticas públicas;
5) Apoiar o retorno da criança e do adolescente à família de origem.
Ainda segundo a referida resolução, prioriza-se a convivência familiar (família nuclear, família extensa e família acolhedora) antes da medida de ingresso em casa de acolhimento. Ademais, pretende contribuir para a redução das violações dos direitos socioassistenciais, seus agravamentos ou reincidência, atuando como garantidor de direitos das crianças, adolescentes e suas famílias.
Geisa de Oliveira Agência Santarém
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