A empresa anunciou o Tesla Semi em 2017, quando disse que pretendia começar a fabricá-los em 2019, o que não aconteceu. No início de 2020 Musk disse aos seus funcionários que o veículo já estava em produção em pequeno volume e que estava chegando a hora de partir para a produção em escala industrial.
Em abril daquele ano, no entanto, a Tesla anunciou que iria iniciar as entregas apenas em 2021. Todos esses anúncios e recuos estão de acordo com o estilo Musk: produzir factoides de forma a manter-se, e às suas empresas, na mídia.
Também em 2021 os veículos não entraram em produção. Na ocasião, a Tesla disse que as entregas seriam iniciadas em 2022, devido à escassez de suprimentos que afetava a indústria automobilística – e isso aconteceu, no início de dezembro.
O veículo tem números interessantes: pode ir de zero a 60 milhas por hora em pouco mais de cinco segundos, vazio. Carregado com sua capacidade total, 36 toneladas, pode atingir as 60 milhas em 20 segundos.
Sua autonomia também é grande, chegando a 500 milhas quando carregado e a 600 quando vazio. Isso é possível pela capacidade de suas baterias, que é quase o dobro das utilizadas pelos carros de passeio Tesla. Também é muito mais fácil de dirigir do que um caminhão convencional, por não ter câmbio.
O caminhão está sendo oferecido apenas a empresas, constando que além da Pepsi, que encomendou cem unidades, outras grandes empresas, como Budweiser, Walmart e UPS, também encomendaram o veículo à Tesla, que em maio deste ano, passou a aceitar reservas mediante depósito de US$ 20 mil.
Os veículos custam entre 150 e 180 mil dólares. Segundo a Tesla, os custos de operação e manutenção do caminhão serão menores que o dos veículos convencionais, gerando economias que podem chegar a US$ 200 mil nos primeiros três anos.
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