No início desta sexta-feira, 25, a Ucrânia proibiu todos os cidadãos do sexo masculino de 18 a 60 anos de deixarem o país após novos ataques da Rússia. O comunicado foi feito pelo Serviço de Guarda de Fronteiras do Estado. Desde então, inúmeras filas se formaram em diversos pontos da Ucrânia com a população se voluntariando ao serviço militar após a convocatória oficial e as denúncias sobre a morte de civis.
Enquanto a população apta ao serviço militar está buscando os pontos de apoio e recebendo armamento, a população que não está apta, mas deseja defender a nação de forma independente está se reunindo em brigadas e preparando um acervo pessoal de defesa com direito a uma linha de produção de coquetéis molotov e bombas caseiras. Por volta das 10h no horário do Brasil, o governo local apoiou e incentivou a produção de armamento independente.
Em entrevista ao canal CNN o ex-presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch declarou que Putin "está louco" e que ele vai permanecer ao lado da população lutando até o fim. Já o atual líder da nação, Volodymyr Zelensky, diz que "a invasão da ucrânia pela rússia não é apenas uma invasão, é o início de uma guerra contra a europa como bloco e contra os direitos humanos básicos na comunidade assim como contra todas as regras de convivência no continente". De acordo com o escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), 25 pessoas não militares foram mortas nos bombardeios desde a última quinta-feira, 24, e outras 102 ficaram feridas.
Com informações da CNN, ONU e Governo da Ucrânia
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