Confira os alvos dos mandados de prisão da PF em investigação de fraude. - TABLOIDE PINGA FOGO

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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Confira os alvos dos mandados de prisão da PF em investigação de fraude.

 

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça, 29, a Operação S.O.S para desarticular suposta organização criminosa dedicada a desvios de recursos da Saúde, destinados a contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos do Pará, dentre eles os hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Segundo a corporação, entre os investigados estão empresários, o operador financeiro do grupo, integrantes da cúpula do governo do Pará, além do governador Hélder Barbalho. Entre os alvos das buscas realizadas nesta manhã está o Palácio do Governo, sede do Executivo do Pará.

A operação cumpre 12 mandados de prisão temporária, por cinco dias, e 41 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça. Além disso, 64 mandados de prisão temporária e 237 mandados de busca e apreensão expedidos pelos Juízos das Varas de Birigui e Penápolis, no interior de São Paulo.

Veja a lista dos mandados de prisão temporária:

- Parsifal de Jesus Pontes (Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (sedeme) e  Secretário de Estado de Comunicação, interino)

- Antônio de Pádua de Deus Andrade (Secretário de Estado de Transportes-Setran)

- Peter Cassol de Oliveira (ex-secretário de Gestão Administrativa da Secretaria de Saúde do Pará)

- Leonardo Maia Nascimento (assessor de gabinete do Helder Barbalho)

- Nicolas Andre Tsontakis Morais

- Cleudson Garcia Montali

- Regis Soares Pauletti

- Adriano Fraga Troian

- Gilberto Torres Alves Junior

- Raphael Valle Coca Moralis

- Valdecir Lutz

De acordo com a PF, a investigação alcança o período de agosto de 2019 a maio de 2020, mirando 12 contratos celebrados entre o Governo do Estado do Pará e Organizações Sociais ligadas ao grupo investigado, totalizando o valor de R$ 1.284.234.651,90.

A corporação aponta que os crimes sob investigação são fraude em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.


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