Caso Iran Parente: júri popular julga um dos acusados de participar de duplo assassinato em Santarém - TABLOIDE PINGA FOGO

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terça-feira, 19 de setembro de 2023

Caso Iran Parente: júri popular julga um dos acusados de participar de duplo assassinato em Santarém


Começou na manhã desta terça-feira (19) no Fórum de Justiça de Santarém, oeste do Pará, a sessão do Júri Popular que julgará Erick Renan Oliveira Carvalho, acusado de ser um dos assassinos do casal Francisco Iran Parente da Silva e Josielen Maciel Prezza, crime ocorrido no dia 27 de fevereiro de 2020. O júri é presidido pelo juiz Gabriel Veloso, titular da 3ª Vara Criminal.

Erick foi denunciado juntamente com Valdileno Braga Dias, Alessandro Gomes da Silva, Aline Maiara Ribeiro dos Santos e Dionar Nunes Cunha Junior pelos crimes de Homicídio qualificado (duas vezes), associação criminosa armada, roubo majorado e fraude processual, por fatos ocorridos em janeiro e fevereiro de 2020.

Apenas Erick Renan e Dionar Cunha se encontram presos pelo caso. Dionar também foi pronunciado para o júri popular, mas como a defesa dele recorreu da decisão, o processo foi separado. Já os demais acusados (Valdileno Braga Dias, Alessandro Gomes da Silva, Aline Maiara Ribeiro dos Santos) estão foragidos, mas com prisões preventivas decretadas.
No total, 13 testemunhas devem ser ouvidas em plenário, além do acusado que será interrogado.
Delegado Gilvan Almeida, que investigou os assassinatos, foi ouvido como testemunha — Foto: Sandro Vaughan / Tv Tapajós

Na acusação atuam os promotores de justiça Diego Libardi Rodrigues e Samir Thadeu Dahás Jorge, e os advogados Yan Ayres Aragão e Serrão e Fábio Argento Camargo Filho, como assistentes de acusação. Já a defesa do acusado está a cargo dos defensores públicos Jane Telvia Amorim e Vinicius Toledo Augusto.

Inicialmente, Erick Renan ficou preso de 29 de fevereiro de 2020 até 12 de novembro daquele ano, quando recebeu o benefício da liberdade provisória mediante medidas cautelares, e voltou a ser preso em 22 de dezembro de 2021, por ter quebrado as medidas cautelares impostas, e até a data do julgamento totaliza 2 anos, 5 meses e 20 dias de prisão preventiva.

Entenda o caso
Iran Parente e Josielen Prezza foram mortos no dia 27 de fevereiro de 2020, com diversos tiros, mas seus corpos só foram encontrados na manhã do dia 28 em uma propriedade rural na região da rodovia Santarém-Curuá-Una.
Sessão de julgamento de Erick Renan pelos assassinatos de Iran Paraene e Josielen Prezza — Foto: Sandro Vaughan / Tv Tapajós

Ainda no dia 28 de fevereiro, a polícia prendeu Erick Renan que havia sofrido um acidente após capotar com o carro das vítimas em uma plantação de soja.
Em depoimento, Erick confessou participação no crime e disse que tinha agido junto com Valdileno Fraga Dias, conhecido como “Preto”, e que eles haviam sido contratados por Alessandro Gomes da Silva, um capataz de fazenda conhecido como Mineirinho. Erick e Valdileno receberiam R$ 10 mil, cada um, para pegar uma pasta de documentos que estava com Iran Parente e se fosse houvesse reação, a ordem era para matar.

No curso das investigações a polícia chegou ao nome de Dionar Cunha Junior, que era amigo e homem de confiança de Iran. Ele foi indiciado pela polícia como mandante do duplo homicídio. O crime teria sido encomendado pelo valor de R$ 100 mil, em negociação direta com Alessandro Gomes da Silva, que era capataz no Haras Barbosa, onde tudo foi tramado. A motivação seria ganância.
Segundo o inquérito policial, Dionar devia uma grande quantia em dinheiro para Iran, que emprestava dinheiro a juros. “Reavendo promissórias, cheques e até escrituras de imóveis que estariam em posse de Iran, Dionar se livraria das dívidas”, concluiu a polícia.

Valdileno Braga Dias, Alessandro Gomes da Silva e Aline Maiara Ribeiro dos Santos são considerados foragidos da Justiça.

Fonte: G1 Santarém 

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