O movimento de Horbach ocorre em um momento em que o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, pretende preencher as duas vagas que serão abertas no tribunal, na próxima semana, com aliados fiéis para ampliar sua influência sobre as decisões da corte mesmo depois de deixá-la, em junho de 2024.
“Esforcei-me para fazer jus à confiança em mim depositada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, atuando, no exercício da jurisdição eleitoral, com a máxima dedicação, com a celeridade possível, com zelo pelas instituições, com respeito aos colegas e às partes e com total independência. Tais esforços, porém, não se concretizaram sem prejuízo de diferentes projetos pessoais e profissionais”, escreveu Horbach em ofício endereçado à presidente do STF, Rosa Weber, e obtido pela coluna.
“Considerando cumprida a minha missão no TSE, solicito a Vossa Excelência e aos demais eminentes ministros do Supremo Tribunal Federal que não considerem meu nome para eventual recondução ao cargo de ministro do Tribunal Superior Eleitoral, permitindo que volte a me dedicar integralmente à advocacia e à carreira docente no Largo de São Francisco.”
Malu Gaspar, O Globo
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