Iago da Silva usava nome de BECKER ENTERPRISES, uma empresa americana, para empolgar os investidores. Pelo capital social da empresa, não tinha condições de ser operadora financeira para vultosos recursos.
O procedimento e os nomes das pessoas enganadas estão em sigilo para não alertar o suposto golpista. Inicialmente, os contratos foram cumpridos, o que atraiu mais investidores, e aumentou o volume de dinheiro e o tamanho do rombo. O esquema financeiro fraudulento funcionava da seguinte forma, o suposto golpista pagava os juros com próprios valores dos investidores, que pensavam que eram rendimentos.
Esse suposto golpista e sua Micro empresa funcionavam como pirâmide financeira causando prejuízo a várias pessoas. As promessas de rentabilidade muito acima da garantida pelas instituições financeiras atraíram pessoas que se deixaram levar pelas promessas de lucro rápido e ilusão de que em alguns meses poderiam multiplicar seu patrimônio, porém a realidade é bem diferente.
Com as facilidades da informática e plataformas de aplicação de dinheiro, o suposto golpista Iago da Silva, criou um sistema sem vínculo nenhum com o Banco Central e tampouco com a operadora Modal, que não possui nenhum compromisso com o suposto golpista e com a suposta rentabilidade. Iago da Silva pegou o dinheiro e usou em benefício próprio, ostentando uma vida de luxo, chamando atenção dos investidores, usando a tecnologia pirata, criada por ele. Iago oferecia rendimentos distantes da realidade, captando o máximo possível de recursos no menor espaço de tempo possível para, no momento certo, fugir e deixar os investidores com o prejuízo, já que dificilmente irão receber.
O investidor tem várias maneiras de saber sobre a idoneidade de um operador financeiro e sua empresa. O mercado financeiro é bem regulado e com legislação específica. Por isso os rendimentos têm poucas variações. Quando há uma proposta com muita diferença, o investidor deve cercar-se de mais cuidados.
Ganhar muito e em pouco tempo é o sonho da maioria. Por isso, algumas pessoas caem em golpes. Têm-se notícias de que algumas pessoas chegaram a solicitar empréstimo em Banco e de terceiros e entregaram a Iago sem verificar nada sobre a veracidade do investimento, outro que vendeu seu carro e moto para investir.
As pessoas precisam conhecer como funciona o mercado e a composição de juros. Além dos rendimentos das aplicações, é fundamental para não cair em falsas promessas.
Com relação ao crime de falsidade ideológica, tipificado no art.299 do CP, a materialidade e a autoria pelo relato dos investidores e se for comprovado pelos documentos em poder dos investidores, o suposto golpista Iago da Silva vai se enrolar.
Já a prática de realizar atividades financeiras sem a devida autorização, realizando negócios em regime financeiro (artigo 16 da Lei 7.492/1986), ficará comprovada por meio de notícia-crime. A empresa MODAL que alegava Iago da Silva ter parceria se pronunciou informando que desconhece essa empresa e seu titular como administrador financeiro. Por fim, não restam dúvidas de que os delitos foram praticados.
As pessoas que entregaram algum valor ao suposto golpista Iago da Silva, com a promessa de ganhos rápidos, devem procurar a Polícia Civil para formalizarem as suas denúncias, para que o caso seja investigado e o culpado seja punido.
Nota de posicionamento
O Banco Modal informa que não possui nenhum tipo de relacionamento com o Sr. Iago da Silva Cavalcante ou com a empresa Becker Enterprises e que jamais patrocinou ações em conjunto com essa pessoa ou empresa. O Modal possui políticas internas rigorosas para garantir o relacionamento e vínculo apenas com empresas e pessoas idôneas. Além disso, o Modal reitera que está comprometido em democratizar o acesso aos investimentos no país e, como parte de sua missão, realiza campanhas periódicas de conscientização para alertar os clientes sobre os riscos de possíveis golpes e fraudes.
O Impacto
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