A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as Forças de Segurança de Mato Grosso identificaram núcleos acessórios de manifestantes, que estariam se aproveitando das manifestações que pedem investigação das eleições presidenciais e a entrega do código fonte das urnas para as Forças Armadas, para cometer crimes.
“Esse modo de atuação atualmente dos manifestantes diferencia do adotado por eles anteriormente. O que está acontecendo: nós temos um núcleo central, e temos núcleos acessórios, onde nesses núcleos acessórios estão pessoas cometendo crimes como ameaças, e até a possibilidade de homicídio”, explicou.
Diante disso, ele afirma que as manifestações podem ser separadas em dois momentos, sendo de quinta-feira (17) para cá o período mais crítico.
“Tivemos dois momentos nesse período de manifestações. O primeiro se deu do dia 30 até o dia 08, onde a PRF atuou fortemente junto com as forças de segurança. O segundo momento foi a partir de quinta-feira, ou seja, ficamos quase oito dias sem qualquer tipo de bloqueio”, disse, citando, inclusive, que o efetivo da PRF durante este período ficou sobrecarregado.
“Quinta um fato novo aconteceu, então na sexta a tarde tivemos um regrudecimento muito acentuado, que extrapolou a capacidade coorporativa da Polícia Rodoviária, mas mesmo assim conseguimos evitar o pior, como o colapsamento da ponte de Rondonópolis”, completou.
Ao todo, Lucerna afirma que foram realizadas 14 prisões. Ele ainda cita que mais de 100 pessoas foram identificadas e encaminhadas para apuração e aprofundamento das investigações, e mais de 3 milhões de notificações feitas pela PRF nos últimos dias.
“Não vamos admitir qualquer tipo de violência no estado de Mato Groso”, finalizou.
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