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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

De filho de Sérgio Cabral a ex-treinador da CBF: veja lista de alvos de operação da PF


De acordo com as investigações, grupo que atua na venda ilegal de cigarro é liderado por Adilson Coutinho de Oliveira Filho, o Adilsinho, que já é considerado foragido.

Entre os alvos de 27 mandados de prisão preventiva e 50 de busca e apreensão da operação Smoke Free, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, estão policiais, bombeiros, empresários e até um servidor do governo federal. Além do filho do ex-governador Sérgio Cabral, o empresário José Eduardo Cabral, estão na lista nomes como Luiz Antônio Verdini de Carvalho, que já foi treinador da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ocupa atualmente o cargo de assessor da Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, do Ministério da Cidadania. Ele foi preso, nesta manhã, em Brasília.


Luiz Antônio Verdini de Carvalho, professor de Educação Física e assessor Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, do Ministério da Cidadania. 

De acordo com as investigações, o grupo criminoso reiteradamente, entre 2019 a 2022, com falsificação ou não emissão de notas fiscais, depositava, transportava e comercializava cigarros oriundos de crime em territórios dominados por outras organizações criminosas, como o tráfico e a milícia. Em consequência, efetuava a lavagem dos recursos obtidos ilicitamente e remetia altas cifras ao exterior de forma irregular, entre outros ilícitos cometidos.

Segundo o inquérito, a organização criminosa contava com uma célula de serviço paralelo de segurança, coordenado pelo agente federal Allan Cardoso Inácio de Assis e integrado por policiais militares e bombeiros, que também atuavam para atender aos interesses espúrios da quadrilha. O grupo econômico que suporta a organização criminosa investigada é devedor contumaz da União e possui débito tributário de aproximadamente R$ 2 bilhões, de acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

José Eduardo Cabral, empresário e filho do ex-governador Sérgio Cabral

Os investigados podem responder pela prática de crimes de sonegação fiscal, duplicata simulada, receptação qualificada, corrupção ativa e passiva, lavagem de capital e evasão de divisas. Se condenados, podem sofrer penas privativas de liberdade que, se somadas, alcançam o patamar de 66 anos de reclusão. 

A Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) – da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília -, compartilhou informações e colaborou com a Polícia Federal na operação, como parte da cooperação policial internacional de longa data entre autoridades norte-americanas e brasileiras.

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