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segunda-feira, 13 de maio de 2024

Ex-sargento da FAB aplica golpe de R$ 800 mil e perde tudo no ‘Tigrinho’, diz coluna

Tamyla Guedes de Souza, ex-sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por aplicar uma série de golpes no DF e Goiás. Ele teria aplicado um golpe de falsa venda de consórcios contemplados contra 45 pessoas, entre servidores públicos e empresários, causando a eles um prejuízo de R$ 800 mil. O dinheiro adquirido de forma ilícita teria sido todo utilizado em uma plataforma de jogo de azar.

A coluna “Na Mira”, do Metrópoles, disse que o caso relatado pela 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) e aguarda oferecimento de denúncia pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). À coluna, fontes disseram que a mulher, que nunca mais foi vista pelas vítimas, teria torrado a quantia em jogos de azar hospedados em plataformas digitais, como o “Jogo do Tigrinho”.

Tamyla já havia sido condenada em primeira instância na Justiça Militar pelo crime de peculato, quando ainda estava na FAB, entre 2018 e 2019. Ela foi expulsa da Força ao ser condenada, por se tratar de uma sargento temporária.

Conforme as investigações mais recentes, ela convencia pessoas de seu círculo de amizades e aplicava o golpe envolvendo as supostas cartas de crédito para aquisição de veículos e imóveis. Os relatos das vítimas constam em pelo 39 ocorrências policiais. A ex-sargento supostamente teria o costume de dizer para as vítimas que trabalhava com venda de cartas de crédito e consórcios.

“Ela sempre afirmava para os amigos e até familiares realizarem as transferências, com a promessa de serem contempladas com os valores da carta, mas após a transferência dos valores, Tamyla não passava a carta de crédito prometida”, disse uma das vítimas ouvidas pela coluna “Na Mira”, que preferiu não se identificar.
Em um dos casos, a Tamyla simulou vender uma carta de crédito de R$ 350 mil para uma das amigas. A vítima chegou a desembolsar R$ 27 mil de ágio, “para garantir” a compra. No entanto, após os pagamentos via Pix, a ex-sargento inventava desculpas e jamais devolvia o dinheiro.

A coluna Na Mira apurou que os crimes praticados por Tamyla começaram ainda em 2018, quando ela servia a Aeronáutica, com apenas 21 anos. A ex-militar foi expulsa da Força após desviar recursos públicos. De acordo com o processo que tramitou na Justiça militar, durante o período de 1º de julho de 2018 a 31 de março de 2019, ela desviou R$ 82 mil de recursos pertencentes à União.

De acordo com a coluna e as apurações das autoridades, ela cometeu o crime no período em que esteve à frente da Secretaria de Alojamento. O dinheiro era proveniente de pagamentos de diárias de hospedagem efetuados em espécie. Tamyla se valeu da função de encarregada da secretaria do hotel e alojamento de trânsito do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo I (Cindacta I) para cometer os desvios.

 Metrópoles)

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