Durante entrevista uma emissora de tv manhã desta sexta-feira (5), a Polícia Civil informou que o principal suspeito de triplo homicídio de ciganos em Santarém, no oeste do Pará, o policial militar Erlon Max da Rocha Ferreira, lotado no Batalhão de Rondas Ostensivas Motorizadas (Rotam) de Belém, foi contratado para executar o crime.
De acordo com a delegada Raíssa Beleboni, da especializada de Homicídios, e que preside o inquérito, após ficar sabendo do ocorrido, a equipe policial se dividiu para buscar câmeras de monitoramento, realizar investigações no local do crime e entrevistar testemunhas e familiares das vítimas. Essa ação permitiu a identificação de dois dos executores, culminando na prisão de um dos suspeitos em Belém.
O policial militar Erlon Max da Rocha Ferreira, que foi preso na capital do estado, é considerado o principal suspeito do crime. O agente público se manteve calado após a prisão.
Possíveis Motivações
Sobre as possíveis motivações para o crime, Raíssa Beleboni revelou que, até o momento, não foi identificado nenhum vínculo entre os executores e as vítimas. Contudo, ela destaca a possibilidade de o crime ter sido encomendado, uma vez que não se observa nenhuma ligação direta entre os presos e a família assassinada.
"Nós apuramos que eles trabalhavam com vendas e negociações também com veículos, tanto que no primeiro momento a informação que foi veiculada seria que a ação teria como objetivo a subtração de alguns dos veículos que eles utilizavam para deslocamento de toda essa família que tem mais de 25 membros. Então não há informação de envolvimento da família com a criminalidade, por exemplo, tráfico de drogas ou roubos, outras formas de criminalidade violenta", destacou a delegada.
A família vítima do crime é descrita como cigana, que costuma viajar por diferentes estados do Brasil. Eles haviam chegado recentemente de Mato Grosso e estavam em Santarém para passar as festas de fim de ano, antes de seguirem para um novo destino.
Número de envolvidos no crime
Segundo Beleboni, a dinâmica do crime sugere a participação de pelo menos três pessoas. Dois executores já foram identificados, sendo um responsável pela condução do veículo. A polícia continua as diligências para identificar possíveis mandantes e outros envolvidos na ação criminosa.
"Ainda faltam as diligências relacionadas aos possíveis mandantes ou outros envolvidos diretamente na ação criminosa, que é o nosso objetivo agora ao longo das investigações", disse Beleboni.
Utilização de Câmeras de Monitoramento
Raíssa confirmou que as câmeras de monitoramento foram uma ferramenta crucial na investigação, ajudando a esclarecer informações sobre os envolvidos. Essa abordagem tecnológica foi fundamental para o avanço rápido das investigações.
Trabalho Pericial e Dinâmica do Crime
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