O Comando Conjunto Norte, formado pelo Comando Militar do Norte, Comando do 4º Distrito Naval e Comando Aéreo Norte, auxiliou na apreensão de madeira e maquinários em área desmatada e com poluição por mercúrio. A ação, inserida na Operação Samaúma, ocorreu em apoio ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável pelas autuações, em Novo Progresso.
Militares do 53º Batalhão de Infantaria de Selva (53º BIS) auxiliaram os agentes do órgão fiscalizador na comprovação da existência de área com 17 hectares de desmatamento e na apreensão de três escavadeiras de esteiras, 1,3 mil litros de combustível, três bombas de sucção, além de cerca de 553 m³ de madeiras em toras.
O valor das máquinas e equipamentos foi orçado em aproximadamente R$ 2,5 milhões. Já as multas aplicadas pelo órgão ambiental por desmatamento e exploração mineral ilegal, além de desvio de curso d'água e uso de mercúrio, chegarão próximas a R$ 1 milhão.
Os crimes foram identificados por aeronave HM-4 do 4° Batalhão de Aviação do Exército e por relatórios de imagens de satélite fornecidos pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) da região de Novo Progresso.
Para evitar a retirada do material, um pelotão do 53º BIS permaneceu no interior da floresta por três dias guarnecendo o material, que foi todo transportado para a Base da Operação Samaúma na região.
Operação Samaúma
A Operação Samaúma, de garantia da lei e da ordem ambiental, ocorre em terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União e, mediante requerimento do Governador, em outros sítios do estado. Todas as atividades ocorrem em conjunto com órgãos e agências de proteção ambiental e de segurança pública.
Conforme o decreto número 10.730, de 28 de junho de 2021, a atuação dos militares do CCjN, que iniciou dia 28 de junho, ocorre nos municípios paraenses de Altamira, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, São Félix do Xingu e Trairão e seguem até o dia 31 de agosto de 2021.
O nome da Operação homenageia a árvore conhecida como rainha da Amazônia, que guarda e distribui água para outras espécies e também pode ser chamada de mafumeira, sumaúma e kapok.
Fonte Roma News
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