O prefeito de Jacareacanga no Sudoeste do Pará, Sebastião Aurivaldo Pereira Silva (PSDB), conhecido como Valdo do Posto, e sua esposa e secretaria de Assistência Social do município senhora Edriane Oliveira da Silva registraram um boletim de ocorrência que segundo informações dos mesmos, teriam sido vitimas ao seus celulares teriam sido clonados.
O gestor alega que na invasão, os supostos invasores teriam conseguido fazer a transferência de R$ 150 mil reais do recurso do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb), na nota emitida pela Prefeitura municipal de Jacareacanga foram transferidos do tesouro municipal para contas de terceiros, e que afirmam que a clonagem do número ocorreu na tarde da última quarta (28). "Os criminosos assumiram dolosamente a identidade e personalidade de ambos no aplicativo WhatsApp e mantiveram contato via ligações e mensagens de texto com outros agentes públicos, familiares e amigos", diz o comunicado.Diversas autoridades da gestão municipal foram contatadas, incluindo os secretários de Administração e Finanças; de Educação, Cultura e Desportos; e o gerente das contas bancárias da prefeitura, que fica na cidade de Itaituba.Os hacker "buscaram dados e informações que possibilitassem transferir recursos do tesouro municipal. (...) Após este feito danoso, o gerente do banco foi avisado e agiu de formas a bloquear as contas e impedir que os criminosos ampliassem os valores furtados dos cofres municipais", diz o trecho da nota, assinada pela chefe de gabinete, Rosalete Akay Munduruku, e pelo prefeito Sebastião Aurivaldo.
Ainda segundo a prefeitura, foram tomadas medidas para renovar os dados das contas bancárias do município. O episódio de clonagem foi levado à Polícia Federal em Itaituba, onde foi instaurado inquérito policial para início das investigações.
Prisão de vice-prefeito
Em julho, o vice-prefeito de Jacareacanga, Valmar Kaba Munduruku, que, segundo a Polícia Federal estava envolvido nos ataques à base operacional da PF em maio deste ano, foi preso como um dos alvos da operação Mundurukânia II, no município de Itaituba, no sudoeste do Pará.Valmar estava foragido e, segundo a Polícia Federal, entregou-se na delegacia. O mandado de prisão do vice-prefeito foi decretado pela Operação Mudurukânia II. Na primeira fase da investigação, o vice-prefeito era investigado por envolvimento com garimpos ilegais na região. A operação entrou na fase dois porque, durante a fase um, que tinha o objetivo de combater garimpos nas terras indígenas, mas houve conflitos. Na ocasião, forças de segurança da Polícia Federal foram surpreendidas por um grupo de garimpeiros que iniciou um protesto contra a operação de proteção das terras indígenas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário