O primeiro-ministro interino do Haiti , Claude Joseph , disse nesta segunda-feira, 19, em uma entrevista ao jornal americano “The Washington Post”, que concordou em deixar o cargo .
Joseph estava no comando do país desde o assassinato do presidente Jovenel Moïse , no último dia 7. Com a renúncia, ele passará o cargo para Ariel Henry, encerrando uma disputa pelo poder no Haiti.
Henry foi nomeado como primeiro-ministro por Moïse dois dias antes do assassinato do presidente. No entanto, não houve tempo para que ele fosse empossado no cargo. Com o crime, ele e Joseph estavam disputando quem ficaria no poder.
Na entrevista ao “Washington Post”, Joseph disse que se reuniu com o adversário político no fim de semana para tentar resolver o impasse e decidiu renunciar “pelo bem da nação”. Ele não deixou claro, no entanto, quando deixará de fato o poder.
O ministro de Assuntos Eleitorais do Haiti, Mathias Pierre, confirmou à agência Associated Press intenção de Joseph de deixar ao cargo. Segundo ele, como segue em curso, mas Henry será o novo chefe de governo.
As autoridades do Haiti seguem investigando quem foram os responsáveis pelo assassinato de Moïse. Várias pessoas foram presas depois do crime, entre elas muito estrangeiros.
Na semana passada, a emissora colombiana "Caracol" publicou uma reportagem afirmando que Joseph estaria sendo investigado como um dos mandantes do crime . As autoridades do Haiti negam a informação e dizem que não há indícios de que o premiê interino estava relacionado na morte de Moïse.
Com informações do Valor Econômico
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