A decisão aconteceu após Kent Mickleborough, um comprador de grãos, enviar uma mensagem de texto em massa para clientes anunciando que estava interessado em comprar 86 toneladas de linho a um preço de 17 dólares canadenses por alqueire. O fazendeiro Chris Achter conversou com ele por telefone e recebeu de Kent uma mensagem pedindo que confirmasse o contrato de linho, seguida de uma foto do contrato, à qual ele respondeu apenas com o polêmico “joinha”.
O fazendeiro nunca entregou a encomenda e argumentou judicialmente que, ao mandar o emoji, disse apenas ter recebido a proposta. Mickleborough, por sua vez, defendeu que o emoji significava concordância com o negócio.
O juiz se aliou ao comprador e concluiu: o tribunal “não pode (nem deve) tentar frear a maré da tecnologia e do uso comum” dos emojis, apesar de reconhecer que esse não é um meio tradicional de “assinar” um contrato. O resultado é que Achter agora deve pagar 82 mil dólares canadenses, o equivalente a cerca de R$ 300 mil, ao comprador de grãos.
Fonte: Revista Forum.
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