No mês de novembro passado, Leite perdeu para o governador de São Paulo, João Doria, nas prévias do PSDB que definiram qual seria o pré-candidato da sigla para concorrer à Presidência no pleito de 2022.
Leite reuniu separadamente com o deputado Aécio Neves, com o senador Tasso Jereissati e com o presidente do PSDB, Bruno Araújo. Leite afirmou que ainda não decidiu se permanece no partido ou se vai para o PSD, de Gilberto Kassab, com quem também esteve reunido hoje, 15.
Segundo os tucanos, o governador gaúcho chegou disposto a aceitar o convite feito pelo PSD, pois lá, ele tem a garantia de que será o candidato do partido.
Mesmo assim, Leite foi alertado pelos membro do PSDB de que sua ida para outro partido pode acabar sendo explorada negativamente pelos adversários, entre eles o governador de São Paulo, João Doria, que poderia associar a imagem do gaúcho como mau perdedor.
Além disso, os tucanos também alertaram Leite sobre a característica diversa do PSD, que traz nomes importantes alinhados a Lula, como os senadores Otto Alencar e Omar Aziz, e outros que estão alinhados a Bolsonaro, como o governador do Paraná, Ratinho Junior. E também questionaram o gaúcho sobre qual seria o seu papel no PSD se sair derrotado nas urnas?
Mas, Leite quer mais do que alertas, ele visa uma garantia de que ainda poderá ser candidato à presidência pelo PSDB.
Leite tem que apresentar uma justificativa ao eleitor gaúcho para sua desincompatibilizar do cargo no próximo mês. Os integrantes do PSDB argumentam que a coligação negociada com MDB e União Brasil poderá zerar o jogo e criar um colégio eleitoral e realizar uma espécie de prévias entre os três partidos para que seja escolhida uma candidatura única. Então, essa seria, talvez, a oportunidade de Leite voltar à disputa.
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