sábado, 21 de agosto de 2021

Responsável por dar golpe em mais de 500 paraenses, sócio da Wolf é transferido para presídio no Pará


Na madrugada deste sábado, 21, o estelionatário que aplicou golpe em mais de 500 paraenses, foi transferido pela Policia Civil, para o Sistema Penitenciário do Pará.

A ação é um desdobramento da 2ª Fase da “Operação Wolf”, deflagrada no início do mês de agosto deste ano. 

O homem é apontado como o mentor de um grupo empresarial que trabalhava com o esquema conhecido como "pirâmide financeira", e prometia lucros elevados a investidores. Após a expedição do mandado de prisão preventiva, o indiciado foi recambiado . 

A operação foi coordenada pela DRLD/DECOR conseguiu localizar e apreender 150 quilos de pedras rubi coríndon avaliadas, inicialmente, em R$ 30 milhões de reais. O material apreendido encontra-se acautelado provisoriamente em uma agência da CEF na cidade de São Paulo e será transportado nos próximos dias em aeronave do Estado para ficar à disposição da Justiça do Estado do Pará.
 
Na ação também foi realizado o bloqueio de dinheiro, que estava nas contas dos investigados. Assim, os bens apreendidos e os valores bloqueados ficarão à disposição da justiça para que possam no curso do processo criminal serem destinados para o ressarcimento, total ou parcial, dos valores investidos pelas vítimas na empresa Wolf Invest. 

FATOS: 

 
A prisão do empresário que chefiava o esquema aconteceu na manhã do último dia 12 deste mês, na cidade de Indaiatuba, município que fica à 102 quilômetros da capital, São Paulo. Além da prisão, foram apreendidas pedras preciosas, aparelhos celulares, aparelhos eletrônicos e documentos, que foram periciados e farão parte do inquérito instaurado. 

O preso responderá pelos crimes de estelionato, falsidade ideólogica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. 

A “Operação Wolf” contou com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE).

O golpe - Mais de 500 vítimas, só no Estado do Pará, aplicando o golpe por meio da captação de pessoas para investimento na citada empresa. A mesma oferecia a garantia de ganhos escalonados mensais considerando o montante aplicado pela vítima, podendo, inclusive, chegar até 10% ao mês. O valor estimado dos prejuízos causados as vítimas já supera a quantia de R$ 60 milhões de reais.

Com informações  PCPA


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