De acordo com o despacho, o órgão controlador recebeu informações de que as fazendas vendidas na unidade que fica localizada na BR-364 entre Sena Madureira e a cidade do Bujari, interior do Acre, estão sendo desmatadas supostamente por Amair Feijoli da Cunha, sem autorização do órgão competente.
Em razão das denúncias, o MPF Instaurou Inquérito Civil, pelo prazo de um ano, para apurar a licitude da ocupação bem como eventuais danos ambientais e promover responsabilidade civil ambiental na área da Gleba Antimary.
Recentemente, o Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) já havia aberto investigação para apurar se Amair Feijoli da Cunha, havia desnatado ilegalmente uma área de 600 hectares, além de criar gado e ameaçar moradores da unidade de conservação ambiental Floresta Estadual Antimary (FEA).
Amair Feijoli também é alvo da Polícia Civil de Sena Madureira e ações de combate ao desmatamento e invasões de terra do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e Secretaria de Meio Ambiente Estadual (Sema).
Amair Feijoli foi condenado a 18 anos por intermediar a morte de Dorothy Stang. Segundo a Justiça do Pará, foi ele quem contratou os pistoleiros Rayfran e Clodoaldo Carlos Batista para assassinar a missionária a mando de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão.
Com informações do Debate
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