O cinegrafista tinha um mandado de prisão temporária expedido pelo Justiça, em Itaituba. Segundo informações da Polícia Civil de Roraima, o homem foi preso na Capital no seu local de trabalho.
O homem foi apresentado na sede da Divisão de Inteligência e Captura (Dicap) da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc). Ele já estava atuando normalmente como cinegrafista em Roraima, em uma empresa de comunicação. A Dicap chegou a auxiliar nas buscas pelo acusado em Roraima, pois já havia informações que ele teria vindo se esconder no estado, porém, o mesmo se escondeu em uma região de garimpo.
"Desde 2019, a Dicap junto com a Polícia Civil do Pará, vinha acompanhando a situação desse rapaz. Em setembro do ano passado foi expedido o mandado de prisão e quando nos foi comunicado, a Divisão conseguiu lograr êxito e capturá-lo quando ele chegava no seu local de trabalho. Ele vai fazer exame de corpo delito, será encaminhado ao sistema prisional e depois será enviado ao estado do Pará, para responder pelo crime de feminicídio", explicou o secretário da Justiça, André Fernandes.
O caso ganhou repercussão no Pará por conta do desaparecimento da jovem. Winglya foi dada como desaparecida no dia 09 de maio de 2019 e seu corpo foi encontrado mais de um mês depois, em 31 de junho de 2019, em uma propriedade rural.
Segundo levantamento do Instituto Médico Legal (IML) de Itaituba, a mulher foi morta com uma perfuração no crânio por arma de fogo e apresentava feridas contundentes, que indicavam possível espancamento.
Na época, os familiares da mulher afirmaram que o homem alegou não saber do desaparecimento da ex-esposa e que iria levar o filho do casal para passar uns dias no Maranhão, não dando mais sinais desde então. A criança, um menino de três anos, foi recuperado judicialmente após busca e apreensão realizada em Boa Vista em junho de 2019.
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