Na época, a entidade recebeu o valor inicial de R$ 20 mil, por meio de convênio com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel). A Polícia Civil constatou ainda que uma igreja foi utilizada como sede da Associação, mas apenas como fachada.
De acordo com o diretor da Divisão de Combate à Corrupção de Recursos Públicos, delegado Vicente Leite, o crime foi comunicado à Polícia Civil em 2018, após constatação que nenhuma das iniciativas apresentadas pelo acusado foi executada. "Constatamos que o preso era o tesoureiro da quadrilha. Ele recebeu todo o dinheiro no caixa de uma agência bancária da capital. Ao constatar tal fato, representamos pela prisão preventiva dos suspeitos. Nós ainda estamos em diligência para prender os demais envolvidos, visto que já foram identificados", informou o delegado. Delegado Vicente Leite, diretor da Divisão de Combate à Corrupção de Recursos Públicos.
Repasses
Após a quebra do sigilo bancário e fiscal, foi constatado que a entidade recebeu outros repasses de recursos da administração pública, por meio de convênios com secretarias de Estado que não foram executados. O montante chega a R$ 500 mil. O crime ocorreu na gestão anterior, e segundo o inquérito policial não há envolvimento de funcionários públicos.
De acordo com o ordenamento jurídico, o crime de estelionato majorado, praticado na modalidade continuada, e os delitos de lavagem de dinheiro e associação criminosa, somam uma pena mínima de 15 anos. As investigações continuam, a fim de prender os demais integrantes da quadrilha.
O acusado foi encaminhado à Sede da Diretoria Estadual de Combate à Corrupção, onde foi interrogado. Após o procedimento de exame de corpo de delito, ele foi transferido para o sistema penitenciário, onde está à disposição da Justiça.
Fonte: Blog Pinga Fogo Tabloide via Agência Pará
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