O mês de janeiro, considerado de fato o início do inverno amazônico, deverá ter em Belém um volume de chuvas acima da média de 384 mm pluviométricos, podendo atingir até 450 mm. Já no restante do estado do Pará as chuvas serão ainda mais abundantes, especialmente na região do litoral noroeste da ilha do Marajó, que tem previsão de chuvas com duração de até 72 horas, ou três dias seguidos de chuvas, com um voluma de 500 mm pluviométrico de água, de acordo com as previsões do 2º Distrito de Meteorologia de Belém (Inmet-PA).
Para Belém, o coordenador do Inmet-PA, José Raimundo Abreu de Sousa, afirma que as chuvas devem continuar ocorrendo de forma espaçada, com manhã de sol se revezando com tempo nublado, e chuvas no horário da tarde e noite, isso até por volta do dia 12, que é a data de aniversário da cidade.
Já no Marajó ele afirma que as precipitações serão ainda mais intensas nas cidades de Afuá, Chaves e municípios do entorno nessa região, mas as chuvas de longa duração, com até três dias de duração, tendem a cair a partir do próximo dia 10. “Estamos trabalhando no monitoramento dos vários fatores meteorológicos que atuam nas formações dessas chuvas, que serão realmente muito fortes nessa região e a partir desse período”, ressalta Abreu.
Ele destaca que muitas variações climáticas ocorreram nos meses de novembro e dezembro, e que podem influenciar no volume de chuvas de janeiro. “Novembro, por exemplo, que costuma ser um mês seco, teve o maior volume de chuvas de toda a série histórica medida pelo Inmet, que tem 120 anos”, diz ele, sobre os 502 mm de água caídos em novembro, que costumava ter média de 127 mm.
Já em dezembro, mês no qual ocorria o inverso na série histórica, com médias de 245 mm pluviométricos, choveu em 2020 apenas 200 mm. Já para janeiro, no restante do Pará, além das regiões Metropolitana de Belém e Marajó, a previsão também é de muitas chuvas com distribuição irregular, com exceção de uma pequena faixa das regiões Norte e Noroeste, onde os menores volumes de chuvas ficam entre 150 a 200mm pluviométricos.
Fonte:Roma News/Blog Pinga Fogo Tabloide
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