quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Governo do Amazonas volta a fechar bares e balneários em Manaus


Medida também fecha, casas de festas e praias e vai durar 30 dias. Novo decreto anuncia, ainda, restrições de atividades. As aulas presenciais estão mantidas.

O Governo do Amazonas voltou a decretar o fechamento de bares e balneários em Manaus. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (24) e ocorre, segundo o governador Wilson Lima, após aumento no número de internações nas unidades de saúde. As restrições devem durar 30 dias, a partir desta sexta (25). As aulas presenciais nas escolas públicas estão mantidas.

Manaus tem 48.389 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia e começou a flexibilizar o isolamento social em junho. "Temos uma tendência de casos da Covid, o que nos acende um alerta", afirmou o governador em entrevista coletiva.

De acordo com governo estadual, há uma tendência de aumento de casos de Covid-19, observada nas últimas semanas devido, principalmente, a aglomerações, segundo a vigilância epidemiológica. Amazonas contabilizou 9 mortes por dia na última semana -- a variação foi de 39% em relação à média de 14 dias anteriores.

"Estamos tomando hoje medidas restritivas e fechamento de estabelecimentos para priorizar o que é importante. Não vou deixar balada aberta e escola fechada", disse Wilson Lima.

A medida, que ainda será publicada no Diário Oficial do Estado, vai suspender funcionamento de bares que não tenham funcionamento primário como restaurante. Lojas de conveniência e restaurantes poderão funcionar até as 22h.

Também fica suspenso a abertura de:

  • praias
  • balneários
  • casas de show
  • flutuantes

Bares, balneários e restaurantes de Manaus já estavam reabertos ao público desde de junho, quando teve início o 4º ciclo de reabertura do comércio.

Aumento de casos

No dia 11, o governo havia divulgado uma desaceleração na queda de casos. A diretora-presidente da Fundação de Vigilância e Saúde (FVS-AM), Rosemary Pinto, afirmou que as aglomerações são os principais vetores de transmissão identificados pelo órgão nas últimas semanas.

De acordo com ela, na ocasião, havia "um pequeno crescimento no número de casos atendidos em unidades privadas de saúde.

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