quinta-feira, 6 de agosto de 2020

PF deflagra Operação Bezerro de Ouro em Novo Progresso e Moraes Almeida



Além do combate à extração mineral ilegal, ao desarticular a atuação desse grupo, a operação teve como objetivo conter ou diminuir a invasão na Terra Indígena Mundurucu, que em tempos de pandemia aumenta a exposição de tal população ao risco de contaminação pelo novo coronavírus.

As pessoas envolvidas no grupo devem responder por Associação Criminosa (art. 288 - Código Penal), pela exploração sem autorização de matéria-prima pertencente a União (art. 2º, da Lei 8.176 de 1991), pelo crime contra o meio ambiente previsto no art. 55 da Lei 9.605 de 1998, e outros crimes que venham a ser descobertos ao longo da investigação.


 
A Justiça Federal determinou, ainda, o sequestro de bens de tais pessoas no valor de quase oito milhões de Reais (R$ 7.868.451,00), considerando os danos ambientais já constatados no caso.

A expressão "Bezerro de Ouro", que deu nome à operação, é encontrada em algumas passagens bíblicas e, na linguagem contemporânea, é usada como sinônimo da adoração de um falso ídolo, uma referência a idolatria ao dinheiro, ou ouro, por exemplo.

A PF mobilizou mais de 30 policias, entre agentes, escrivães, delegados e peritos, das delegacias de Santarém, Altamira e da Superintendência do Pará, em Belém.


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