Resumo da
Coluna
- O problema de Wilson Lima é a teoria do nada, ou da “bronca” não resolvida, que o anulou. E o nada, na química ou na física pode ser alguma coisa, empurrada por reações de partículas invisíveis, mas em política o nada é nada. É a antítese do existir.
Depois de ganhar a totalidade dos membros da comissão do impeachment e comemorar como se todos os problemas legais que ameaçam seu mandato tivessem finalmente terminado, cabe perguntar ao governador Wilson Lima se aprendeu alguma coisa nos últimos dias? Que política, por exemplo, não é um espaço vazio. Ela se move por gravidade, se constrói por interesses - os mesmo interesses que foram condicionantes para a formação da comissão que, em tese, vai inocentá-lo da acusação, fundamentada, de que seu governo não tratou a pandemia de coronavírus com responsabilidade, agilidade e eficiência.
A resposta é não, porque os movimentos do governador nas horas que antecederam a formação da comissão foi no sentido de ceder, de compartilhar poder, de contemplar grupos de interesse.
Embora a política mova-se por gravidade, vale o princípio da conservação de massa: “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.
O problema de Wilson Lima é a teoria do nada, ou da “bronca” não resolvida, que o anulou. E o nada, na química ou na física pode ser alguma coisa, empurrada por reações de partículas invisíveis, mas em política o nada é nada. É a antítese do existir.
Fonte: Portal Holando/ Blog Pinga Fogo Tabloide
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