sexta-feira, 3 de julho de 2020

Acusado de encomendar a morte do empresário Amintas Pinheiro é casado com a prima da vítima

O acusado de ser o mandante do assassinato do empresário e professor Amintas José Pinheiro, de 62 anos, identificado como Antônio Silva Cordovil (Tonico) preso pela Polícia Civil do Ceará, dia 20 de abril, em operação conjunta com a polícia do Pará, já está em Belém. 
Ele chegou por volta do meio-dia no hangar do Estado, com apoio do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).  e prestou depoimento na Divisão de Homicídios e em seguida será transferido para o presídio, localizado no bairro da Marambaia, em Belém.
Tonico vivia com a prima do empresário e tinha acesso a informações privilegiadas sobre Amintas Pinheiro, segundo informa a Polícia Civil do Pará.
Por isso, a polícia não tem dúvidas que Tonico planejou a perseguição e execução de Amintas Pinheiro. Ainda há um último acusado de envolvimento no crime.
O professor Amintas, como era mais conhecido, era um dos diretores da Escola Superior Madre Celeste (Esmac). Ele era marido da professora e deputada estadual Nilse Pinheiro (Republicanos).
Ele foi assassinado no dia 5 de fevereiro deste ano, por um homem que estava em uma motocicleta e alcançado na avenida Centenário, em frente ao conjunto Catalina, no bairro do Mangueirão, em Belém.
Ao todo, oito pessoas já foram presas, acusadas de participar do esquema criminoso. Antônio Cordovil teria sido o mandante da execução do empresário. A polícia quer saber agora, qual a motivação do crime.
Na Unidade Penitenciária da Marambaia, onde funciona a quarentena e a triagem, a fim de cumprir os protocolos do plano de contingência contra a covid-19. Após esse período, o preso passará por avaliação médica, antes de ser transferido para outro presídio.
Histórico - Já foram presos, Adeilson Barbosa da Graça, conhecido como Mortadela, que segundo as investigações, atuou como apoio, fazendo escolta do veículo principal, de onde saíram os indivíduos que abordaram a vítima. Ele foi preso em Icoaraci, distrito de Belém. 
Thiago Francisco Silva foi detido no município de Igarapé-Miri. Ele atuou como piloto de fuga no crime.
Antes da prisão de Thiago Silva, quatro pessoas já haviam sido presas por terem envolvimento no latrocínio do empresário. A primeira ocorreu ainda em fevereiro. Elenilson Ramos Farias, o "Loirinho" foi preso em Icoaraci. Ele dirigiu o veículo que levava os criminosos. O carro de Max Sousa da Silva, utilizado na ação, já foi apreendido. Max também está preso.
Anderson Lima Pacheco, o "Pelado", é acusado de ser o executor do assassinato.
Lucas Araújo e Souza, conhecido como "Bulldog", foi preso quando desembarcava em um porto particular na avenida Bernardo Sayão, em Belém. Ele pilotou uma das motos que deu fuga ao assassino. 
No dia 20 de junho, a Polícia Civil do Pará em parceria com a Polícia Civil do Maranhão, prendeu Amarildo Pereira, o “Maranhão”, que teve participação direta na abordagem da vítima. 
Fonte: Agência Pará/ Blog Pinga Fogo Tabloide



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