O líder indígena havia sido socorrido nesta semana e levado para a UTI de um hospital na capital depois de passar mal por conta do agravamento de uma grave infecção pumonar proveniente do coronavírus
Paulinho Paiakan, grande liderança do movimento indígena brasileiro, partiu. Estava com Covid-19. Sentirei saudades de seu olhar doce e gentil. Nossos mais profundos sentimentos ao povo Kayapó e a querida e amável família Paiakan.
Paiakan teve grande protagonismo na luta indígena do país, em especial na década de 1980. Ao lado do cacique Raoni Metuktire, o indígena realizou diversos protestos contra o avanço da hidrelétrica de Belo Monte naquele período. Ainda, foi uma das principais lideranças do Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em 1989.
O cacique foi condenado em 1998 pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Pará, por unanimidade, a seis anos de prisão por ter estuprado, em 1992, a estudante Sílvia Letícia Ferreira.
Irekrã, esposa de Paiakan, acusada de ter agredido Letícia para facilitar a ação do marido, também foi condenada a quatro anos de detenção em regime semiaberto.
O Liberal/ Blog Pinga Fogo Tabloide
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