Os manifestantes bloquearam a rodovia para cobrar compromisso do governo para não ter suas maquinas destruídas e a legalização dos garimpos na região.
O movimento tem apoio dos indígenas Mundurukus de Jacareacanga eles reivindicam em carta a interferência do Presidente Jair Bolsonaro. “Vamos assumir o movimento e a rodovia não vai mais abrir”,escreveram. A rodovia continua fechada, eles aguardam uma confirmação de audiência com o ministro Ricardo Salles do Meio Ambiente.
Nesta quarta-feira (11), entra ao terceiro dia o protesto de garimpeiros na BR-163, em Moraes Almeida distante 300 km do porto de Miritituba no estado do Pará. Os manifestantes em acordo com PRF (Policia Rodoviária Federal) continuam liberando a via a cada seis horas. A passagem de veículos – pelas duas vias – acontece durante uma hora e depois o bloqueio é retomado. A fila de caminhões ultrapassa os 40 km na rodovia, o maior numero são de carretas carregadas com destino aos portos de Miritituba e Santarém.
Manifesto: Os Garimpeiros cobram a legalização dos garimpos na região. Os manifestantes exige a paralisação das ações contra os garimpeiros na região e pede compromisso do governo para garantir a segurança dos equipamentos. Durante operações de fiscalização, aparelhos utilizados na extração de ouro dentro de áreas protegidas e garimpos ilegal foram destruídos por agentes fiscais do ICMBio.
A crise agravou nesta terça-feira(10), após o Ministério do Meio Ambiente exonerar o superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará, coronel Evandro Cunha, assim que ele afirmou durante audiência pública em Altamira que iria parar a destruição de equipamentos apreendidos em garimpos ilegais no estado.
Nesta quarta-feira (11) ainda não tinha confirmado a audiência com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. “A rodovia permanece bloqueada até que o ministro nos receba, se persistir vamos fechar sem abrir”, temos apoio dos índios, argumentou uma liderança para o Jornal Folha do Progresso.
Fonte: Texto: JORNAL FOLHA DO PROGRESSO
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